quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Lua Nova...


"Afinal, de quantas formas um coração podia ser maltratado e ainda esperar continuar batendo? Eu havia vivido muitas coisas que podiam ter acabado comigo nesses ultimos dias, mas isso não me fez sentir mais forte. Ao invés disso, eu me sentia horrivelmente frágil, como se uma palavra pudesse me fazer em pedaços."

- Stephenie Meyer in “
Lua Nova

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Outra Rainha...


1568, outono, Chatsworth House,
Derbyshire: Bess
Toda mulher deve se casar pensando em seu próprio benefício, pois seu marido irá representá-la, tão visivelmente quanto a porta da frente, pelo resto da sua vida. Se ela escolher um vagabundo, será evitada por todos os vizinhos como uma coitada; se fisgas um duque a será Sua Graça, e todos serão seusamigos. Pode ser piedosa, pode ser instruída, pode ser espirituosa e sábia e bela, mas se casar com um tolo, será a “pobre Sra. Tolo” até ele morrer.
E eu tenho bons motivos para respeitar minha própria opinião sobre maridos, já que tive três, e cada um, que Deus o tenha, foi um passo em direção aoseguinte, até eu chegar ao quarto, meu conde, e agora sou “milady condessa de Shrewsbury”: uma ascensão maior que a de qualquer mulher que eu conheço.
Cheguei aonde estou porque tirei o máximo proveito de mim mesma e consegui o melhor preço pelo que posso colocar no mercado. Sou uma mulher que por esforço próprio se fez —, se refinou e se vendeu — e tenho orgulho disso.
1568, Outono,
Hampton Court: George
Não sou agente de ninguém. Não estou à venda. Não sou espadachim contratado. Não sou espião de Cecil nem seu algoz. Tudo o que queria era não estar aqui em Londres, envolvido nesta história injuriosa, e sim em casa, em Chatsworth House, com minha querida e inocente esposa Bess, no campo, longe das conspirações e dos perigos da corte. Não posso dizer que sou feliz.
Não posso dizer que gosto disso. Mas cumprirei o meu dever — Deus sabe que sempre cumpro o meu dever.
— Você foi convocado para nada menos que ordenar a morte de Maria I da Escócia — sussurrou Thomas Howard em meu ouvido ao me alcançar em uma galeria em Hampton Court. As venezianas tinham sido fechadas para a limpeza, e a galeria estava parcialmente escura naquele fim de tarde.
Os retratos nas paredes pareciam mostrar ouvintes pálidos inclinando-se à frente para escutar quando Howard me pegou pelo braço para me alertar dos perigos que eu já temia.
1568, inverno,
castelo de Bolton: Maria
Recuso-me, recuso-me terminantemente a usar qualquer outra coisa que não sejam meus próprios vestidos. Meus belos vestidos, minhas peles, minhas golas de renda, meus veludos, minhas anáguas de tecido dourado, foi tudo deixado em Holyroodhouse, pulverizado de perfume e pendurado em sacolas de musselina nos quartos de vestir. Vesti armadura quando parti com Bothwell para dar uma lição aos meus lordes rebeldes, mas acabei não me revelando nem professora nem rainha, pois me derrotaram, me prenderam e ainda capturaram Bothwell como um criminoso. Aprisionaram-me, e eu teria morrido no castelo de Lochleven se não tivesse conseguido escapar graças à minha própria sagacidade. Agora, na Inglaterra, acham que caí tanto a ponto de vestir roupas de segunda mão. Acham que fiquei humilde o bastante para me dar por satisfeita com os vestidos que Elizabeth descartou.
{Trecho do Livro: A Outra Rainha - Philippa Gregory}
Sinopse: Um romance dramático de paixão, política e traição, da autora de Duas Irmãs. Um Rei. Com a sua característica combinação de magnífica narrativa com um contexto histórico autêntico. Philippa Gregory dá vida a esta época de grandes mudanças, numa fascinante história de traição, lealdade, política e paixão. Maria Stuart, Rainha dos Escoceses, está em prisão domiciliária em casa de Bess de Hardwick, recém-casada com o Conde de Shrewsbury, mas continua a lutar para recuperar o seu reino. Maria é Rainha da Escócia mas foi forçada a abandonar o seu país e a refugiar-se na Inglaterra, governada pela sua prima Isabel. Nesta época, a Inglaterra é um país com um protestantismo mal alicerçado, pressionado pelo poder da Espanha, da França e de Roma, e a presença de uma carismática governante católica pode ser perigosa. Cecil, o conselheiro-mor da Rainha Isabel, concebe então um plano para que Maria viva enclausurada com a sua cúmplice, Bess de Hardwick. Bess é uma mulher empreendedora, uma sobrevivente perspicaz, recém-casada com o Conde de Shrewsbury (o seu quarto marido). Mas que casamento resiste aos encantos de Maria? Ou à ameaça de rebelião que a acompanha a todo o momento? No seu cativeiro privilegiado. Maria tem de aguardar pelo regresso à Escócia e pelo reencontro com o seu filho. Mas esperar não significa nada fazer!



Opinião: Deleite!!! Como sempre a autora nos presenteia com o tema... Eu me sinto como dama de companhia da rainha... O livro é contado por vozes de personagens diferentes o que nos faz ver  a mesma história contada por vários ângulos diferentes... Apesar de saber o final do livro antes dele acabar confesso que em alguns momentos amei e em outros odiei a "Outra rainha"... E com certeza a grande pergunta que fica é: E se ela não tivesse sido executada? O que teria acontecido?
Editora: Record
Assunto :
Literatura Estrangeira
I.S.B.N.:
9788501088024
idioma
: Português
Tipo de Capa:
Brochura
Edição
: 1 / 2011
Numero de Páginas: 420
Início: 17/08/2011
Término:
15/09/2011

sábado, 10 de setembro de 2011

O Poder dos Livros...

Olhando para os Livros no Gueto, Varsóvia fev. 1941

Foto: Joe Julius Heydecker (BPK/Berlinische Galerie, dist. RMN)

Retirado daqui!