quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Lua Nova...

"Minha cabeça já estava girando quando ele se aproximou mais de mim e colocou os lábios gelados nos meus. Como era a intenção dele, sem dúvida, eu me esqueci de todas as preocupações e me concentrei em lembrar como respirar.Sua boca pairou na minha, fria, suave e gentil, até que passei os braços por seu pescoço e me atirei no beijo com um pouco de entusiasmo demais. Pude sentir os lábios dele se curvarem para cima enquanto ele se afastava de meu rosto e tentava sair do meu abraço.Edward traçara limites muito cuidadosos para nossa relação física, com a intenção de me manter viva. Embora respeitasse a necessidade de preservar uma distância segura entre minha pele e seus dentes afiados, cobertos de veneno, eu tendia a me esquecer de questões banais como essa quando ele me beijava.
— Seja boazinha, por favor — sussurrou ele em minha bochecha. Ele apertou os lábios com delicadeza contra os meus mais uma vez e se afastou, cruzando meus braços em minha barriga.
Minha pulsação martelava nos ouvidos. Coloquei a mão no coração. Ele batia rápido demais sob minha palma.
— Acha que um dia vou superar isso? — perguntei, principalmente para mim mesma. — Que meu coração um dia vai parar de tentar pular do peito sempre que você tocar em mim?
— Eu realmente espero que não — disse ele, meio presunçoso.
Revirei os olhos.
— Vamos ver os Capuleto e os Montéquio se dilacerando, está bem?
— Seu desejo é uma ordem.
Edward se esparramou no sofá enquanto eu passava o filme, acelerando nos créditos de abertura. Quando me empoleirei na beira do sofá na frente dele, ele passou os braços em minha cintura e me puxou para seu peito. Não era exatamente tão confortável quanto um sofá, com seu peito duro e frio — e perfeito — como uma escultura de gelo, mas com certeza eu preferia isso. Ele puxou a velha manta oriental do encosto do sofá e me envolveu com ela, para que eu não congelasse junto de seu corpo.
— Sabe, nunca tive muita paciência com Romeu — comentou ele enquanto o filme começava.
— O que há de errado com Romeu? — perguntei, meio ofendida. Romeu era um de meus personagens de ficção preferidos. Até conhecer Edward, eu tinha uma espécie de queda por ele.
— Bem, antes de tudo, ele está apaixonado por essa Rosalina… Não acha que isso o deixa meio volúvel? E então, minutos depois do casamento, ele mata o primo de Julieta. Não é muito inteligente. Um erro depois do outro. Será que ele poderia destruir a própria felicidade de uma forma mais completa?
Eu suspirei.
— Quer que eu veja o filme sozinha?
— Não, vou assistir com você, de qualquer jeito. — Seus dedos traçaram desenhos em meu braço, me provocando arrepios. — Vai chorar?
— É provável — admiti —, se eu estiver prestando atenção.
— Então não vou distraí-la.
Mas senti seus lábios em meu cabelo, e esta era uma distração e tanto."



{Trecho do Livro: Lua Nova - Stephenie Meyer}


Sinopse: Para Bella Swan, há uma coisa mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Mas estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que ela poderia ter imaginado. Edward já resgatara Bella das garras de um mostro cruel, mas agora, quando o relacionamento ousado do casal ameaça tudo o que lhes é próximo e querido, eles percebem que seus problemas podem estar apenas começando...Legiões de leitores que ficaram em transe com o best-seller "Crepúsculo" estão ávidos pela seqüência da história de amor de Bella e Edward. Em "Lua nova", Stephenie Meyer nos dá outra combinação irresistível de romance e suspense com um toque sobrenatural. Apaixonante e cheia de reviravoltas surpreendentes, essa saga de amor e vampiros segue rumo à imortalidade literária.
...


Opinião: Lua Nova tem muito suspense, ação e é tão cativante quanto Crepúsculo.Vemos uma Bela perdida entre seus sentimentos. O mehor é ler o livro na primeira pessoa o ue nos faz ficar mais próximos dos personagens. Com destaque para jacob que com certeza rouba a cena nesse livro.


Editora: Intrinseca
Assunto: Literatura Estrangeira
ISBN: 9788598078359
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 416

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Lua Nova...

"... só havia uma coisa na qual eu precisava acreditar pra ser capaz de viver - eu precisava saber que ele existia. Isso era tudo. Tudo mais podia ser suportado. Contanto que ele existisse."

Bella, personagem de Stephenie Meyer
in
Lua Nova
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mr. Darcy Declara-se pela Última Vez...


"- Tenho certeza de que é generosa demais para fazer pouco caso dos meus sentimentos. Se os seus são ainda os mesmos que manifestou em abril passado, diga-o imediatamente. Minha afeição permanece inalterada; basta porém uma única palavra sua para fazer que me cale para sempre.

Elizabeth, sentindo a difícil e aflitiva situação em que Darcy se encontrava, esforçou-se para falar. Embora de forma hesitante, deu-lhe a entender imediatamente que os seus sentimentos tinham passado por tão grande transformação, desde aquele período a que ele aludira, que agora podia aceitar as suas declarações com prazer e gratidão. "

Retirado Daqui!
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Crepúsculo...

"Intuitivamente, eu sabia - e sentia que ele também sabia - que o dia de amanhã seria fundamental. Nosso relacionamento não podia continuar se equilibrando, como estava, na ponta de uma faca. Cairíamos para um lado ou para o outro, dependendo inteiramente da decisão dele, ou de seus instintos. Minha decisão estava tomada antes mesmo que eu tivesse escolhido conscientemente, e eu me comprometera a ir até o fim. Porque não havia nada mais apavorante pra mim, mais excruciante, do que a idéia de me afastar dele. Era uma impossibilidade.
{...}

Na luz do sol, Edward era chocante. Eu não conseguia me acostumar com aquilo, embora tivesse olhado a tarde toda. Sua pele branca, apesar do rubor fraco da viagem de caça da véspera, literalmente faiscava, como se milhares de diamantes pequenininhos estivessem encrustados na superfície. Ele se deitou completamente imóvel na relva, a camisa aberta no peito incandescente e escultural, os braços nus cintilando. As reluzentes pálpebras pálidas como lavanda estavam fechadas, embora ele evidentemente não estivesse dormindo. Uma estátua perfeita, entalhada em alguma pedra desconhecida, lisa como mármore, cintilante como cristal.
{...}

- Bella, eu não poderia conviver comigo mesmo se a ferisse. Você não sabe como isso me torturou. - Ele baixou os olhos, novamente envergonhado. - Pensar em você, imóvel, lívida, fria... Nunca mais vê-la corar de novo, nunca mais ver esse lampejo de intuição em seus olhos quando você vê através de meus pretextos... Seria insuportável. - Ele ergueu os gloriosos olhos angustiados para os meus. - Você é, agora, a coisa mais importante do mundo para mim. A mais importante de toda a minha vida.


{Trecho Extraído do Livro: Crepúsculo - Stephenie Meyer}

Sinopse: ''Crepúsculo'' poderia ser como qualquer outra história não fosse um elemento irresistível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Assim, soma-se à paixão um perigo sobrenatural temperado com muito suspense, e o resultado é uma leitura de tirar o fôlego - um romance repleto das angústias e incertezas da juventude - o arrebatamento, a atração, a ansiedade que antecede cada palavra, cada gesto, e todos os medos. Isabella Swan chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen.Ele é lindo, perfeito, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella o que provoca nela uma inquietação desconcertante. Ela se apaixona. Ele, no melhor estilo "amor proibido", alerta: Sou um risco para você. Ela é uma garota incomum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, Edward é, sim, perigoso: um perigo que qualquer mulher escolheria correr.Nesse universo fantasioso, os personagens construídos por Stephenie Meyer - humanos ou não - se mostram de tal forma familiares em seus dilemas e seu comportamento que o sobrenatural parece real. Meyer torna perfeitamente plausível - e irresistível - a paixão de uma garota de 17 anos por um vampiro encantador.
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Opinião: Além da gratificante leitura em primeira pessoa proporcionada de forma tão fluída, de fácil entendimento e perfeitamente adequada a cada momento vivenciado pela protagonista, a estrutura da história demonstra com clareza o potencial criativo e a ousadia da autora em criar um mundo com vampiros singulares, que se adequaram tão elegantemente ao romance.No que diz respeito ao amor entre Bella e Edward, com todo o ofegar desesperado dela e todo autossacrifício dele para manter-se próximo à ela, a sensibilidade colocada pela autora em cada sussurro, cada diálogo ou pensamento da protagonista não pode ser considerado simplesmente “meloso”, porque ali, a única coisa que pude ver foi o amor em estado de arte.


Editora: Intrinseca
Assunto: Literatura Estrangeira-Romances
ISBN: 9788598078304
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 355

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Crepúsculo e Jane Austen...

“Decidi matar a hora com leitura não relacionadas à escola. Eu tinha uma coleção de livros que vieram comigo para Forks, e o volume mais esfrangalhado era uma compilação das obras de Jane Austen. Escolhi este e fui para o quintal, pegando uma manta velha e puída no armário do alto da escada ao descer.
{...}


Deitei de bruços, cruzando os tornozelos no ar, folheando os diferentes romances do livro, tentando decidir qual deles ocuparia mais a minha mente. Meus preferidos eram Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade. Li o primeiro recentemente, então comecei por Razão e Sensibilidade, só para me lembrar, depois que comecei o capítulo três, que o herói da história por acaso de chamava Edward. Irritada, passei para Mansfield Park, mas o herói se chamava Edmund, e isso era parecido demais.
{...}"


{Página 114}
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Jogo do Anjo...


"- Tudo é um conto, Martín. o que cremos, o que conhecemos, o que recordamos e ate o que sonhamos. Tudo é um conto,uma narração,uma sequência de acontecimentos e personagens que comunicam um conteúdo emocional. um ato de fé e um ato de aceitação,aceitação de uma história que nos foi contada.só aceitamos como verdadeiro aquilo que pode ser narrado. Não me venha me dizer que a idéia não o tenta.
- Não.
- Não o tenta a idéia de escrever uma história pela qual os homens sejam capazes de viver e morrer, pela qual sejam capazes de matar e deixar-se matar, de sacrificar-se e de enfrentar a condenação, de entregar sua ama? Que desafio poderia ser maior para seu ofício do que criar uma história tão poderosa que transcenda a ficção e se converta em verdade revelada?
Ficamos nos olhando em silêncio durante vários segundos.
- Creio que já sabe qual e a minha resposta - disse eu, finalmente.
Corelli sorriu.
- Sei. Creio que quem ainda não sabe é você.
- Obrigado pela companhia sr. Corelli. E pelo vinho e pelos discursos. Muito instigantes. Abra o olho com as pessoas a quem fala dessas coisas. Desejo que encontre seu homem e que o panfleto seja um sucesso completo.
Levantei e preparei-me para sair.
- Está sendo esperado em algum lugar, Martín?
Não respondi, mas parei.
- Não sente raiva quando vê que poderia ter tantas coisas pelas quais viver, com saúde e fortuna, sem amarras? - disse Corelli às minhas costas.- Não sente raiva quando tudo isso é arrancado das suas mãos?
Virei lentamente.
- O que e um ano de trabalho diante da possibilidade deque tudo o que deseja vire realidade? o que e um ano de trabalho diante da promessa de uma longa existência na plenitude?
Nada, pensei a contragosto comigo mesmo. Nada.
- Essa é a sua promessa?
- Faça você o preço. Quer tocar fogo no mundo e deixá-lo queimar? Vamos fazê-lo juntos. Você fixa o preço. Estou disposto a lhe dar aquilo que você mais quer.
- Não sei o que mais quero.
- Creio que sabe, sim."

{Trecho do Livro: O Jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafón}
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Sinopse: Aos 28 anos, desiludido no amor e na vida profissional e gravemente doente, o escritor David vive sozinho num casarão em ruínas. É quando surge em sua vida Andreas Corelli, um estrangeiro que se diz editor de livros. Sua origem exata é um mistério, mas sua fala é suave e sedutora. Ele promete a David muito dinheiro e sua simples aparição parece devolver a saúde ao escritor. Contudo, o que ele pede em troca não é pouco. E o preço real dessa encomenda é o que David precisará descobrir.Em O Jogo do Anjo, o catalão Carlos Ruiz Zafón explora novamente a Barcelona do início do século XX, cenário de seu grande êxito internacional A Sombra do Vento, que vendeu mais de 10 milhões de exemplares em todo o mundo. Lançado este ano na Espanha, O Jogo do Anjo já ultrapassou a marca de um milhão de exemplares vendidos.

Opinião: Esse livro ainda é mais misterioso que A Sombra do Vento.. As tramas são ainda mais intrigantes e mais assustadores... O final é bem subjetivo deixando claro que algo ainda está por vir.. É muito bom!

Editora: Objetiva
Assunto: Literatura Estrangeira
ISBN: 9788560280308
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 410

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A Menina que Roubava Livros...


"As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes. Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los…”

A Morte, in A Menina que Roubava Livros
personagem de Markus Zusak
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