terça-feira, 31 de agosto de 2010

O Bobo da Rainha...


Em um tempo no qual
INOCENTES eram QUEIMADOS
Como
HEREGES,TRAIR a coroa era desafiar a MORTE.

“O mesmo espelho que tínhamos usado antes estava encostado na parede, uma mesa na frente sustentava uma tábua de cera com sinais estranhos impressos. Uma vela ardia diante do espelho e ele colocara outra no lado oposto, de modo que a impressão era haver inúmeras velas desaparecendo a uma distância infinita, além do mundo, além do sol e da lua e dos planetas, como me havia mostrado em seu modelo circular móvel. Não até o céu, mas no escuro absoluto, onde finalmente estaria mais escuro do que a chama das velas, onde seria a treva e nada mais.

Respirei fundo para afastar o medo e sentei-me diante do espelho. Ouvi sua prece ser murmurada e repeti: “Amém.” Então olhei fixo para a escuridão do espelho.

Ouvi a mim mesma falando, mas não consegui distinguir as palavras. Ouvi o ruído da pena enquanto anotava o que estava dizendo. Ouvi a mim mesma recitando uma série de números e, depois, proferindo palavras estranhas, como uma poesia impetuosa que tinha ritmo e uma beleza própria. Mas não em inglês: “Haverá uma criança, mas nenhuma criança. Haverá um rei, mas nenhum rei. Haverá uma virgem completamente esquecida. Haverá uma rainha, mas não virgem.”

- E Lord Robert Duddley? – sussurrou John Dee.
- Terá a capacidade de um príncipe que mudará a história do mundo – respondi em um sussurro. – E morrerá, amado por uma rainha, seguro em sua cama.”

{Trecho Extraído do Livro: O Bobo da Rainha - Philippa Gregory}

Sinopse: Hannah, uma jovem que possui o dom da vidência, ingressa na traiçoeira corte dos Tudor para espionar a princesa Mary, primeira filha de Henrique VIII, a pedido do ambicioso Robert Dudley. Dividida entre a paixão por Dudley e o seu dever, Hannah encontra em Mary uma mulher ardorosamente católica, cujo maior objetivo é restaurar a verdadeira fé do povo. Ao mesmo tempo, sua meia-irmã, a futura rainha Elizabeth, observa seus erros e reza por sua morte. Conforme a rivalidade entre as princesas se desenrola em um palco de conflitos e paixões, Hannah deve encontrar um caminho para atravessar uma época na qual professar a religião errada representava uma sentença mortal.

Palavra-Chave: Inesquecível!!! (Hannah Green passou a fazer parte da lista dos meus personagens favoritos)

Editora: Record
Assunto: Literatura Estrangeira-Romances
ISBN: 9788501082800
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 532

Início: 23/08/2010
Término: 31/08/2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O Bobo da Rainha...


"Não sabia que ser rainha me causaria ainda mais sofrimento do que ser princesa. Não sabia que ser uma rainha virgem, como eu, significa estar eternamente em perigo, eternamente assombrada pelo medo do futuro e eternamente só. E pior do que tudo: eternamente sabendo que nada do que faço vai durar."

{página: 166}

Rainha Mary I, personagem de Philippa Gregory
in
O Bobo da Rainha

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Bobo da Rainha...

Lendo:
“Fugíamos da Inquisição há tanto tempo que era quase impossível esperar ter chegado num porto seguro. Fugimos na noite em que minha mãe foi julgada culpada de ser judia – uma falsa cristã, uma “marrano” - pelo tribunal eclesiástico, e já estávamos longe quando a entregaram a um tribunal civil para ser queimada viva. Fugimos como um par de Judas Iscariotes, desesperados para salvar as nossas próprias peles, embora meu pais dissesse, mais tarde, repetidas vezes, com lágrimas nos olhos, que nunca conseguiríamos salvá-la. Se tivéssemos permanecido em Aragão, teriam vindo nos buscar também, e nós três teríamos morrido, em vez de dois se salvarem. Quando jurei que preferia ter morrido a viver sem ela, replicou, bem devagar e com tristeza, que eu ainda aprenderia que a vida era a coisa mais preciosa de todas. Que um dia entenderia que ela teria dado, com prazer, a própria vida para salvar a minha.”

{página: 13}

~ O Bobo da Rainha – Philippa Gregory ~

Dedicatórias...


"Para meu Querido Loren,
o único homem
que sempre amei.
Libby"


Quem ama ler costuma ter uma relação bem pessoal com os livros. Podemos até dizer que trata-se de uma relação afetuosa. Quem nunca anotou um pensamento entre as linhas de uma frase marcante? Também é delicioso ganhar livros de presente com dedicatórias carinhosas. Pois bem, o site The Book Inscriptions Project mostra livros com algo escrito à mão pelo dono.


O site é uma espécie de voyeur literário: ficamos sabendo de um pedacinho da vida (e/ou dos sentimentos) por conta daquilo que escreveram em seus livros.
A ideia do projeto começou quando o idealizador, que se identifica como Shaun, abriu um livro aleatório de um bar em Nova York. Havia um bilhete de amor, mas o contexto era indefinido, assim como o sexo das duas pessoas. Pronto: esse foi o estopim para o site.


Quem sabe você não se anima e manda uma cópia de um livro esquecido na estante com aquela dedicatória antiga…





domingo, 22 de agosto de 2010

A Última Música...


Steve

A vida, entendeu, era bem parecida com uma música.
No começo, há mistério e no final confirmação, mas é no meio que reside a emoção e faz com que a coisa toda valha a pena.
Pela primeira vez em meses, não sentiu dor alguma; pela primeira vez, em anos, obteve resposta às suas perguntas. Ao ouvir a música que Ronnie havia composto, a música que Ronnie havia aperfeiçoado, fechou seus olhos sabendo que tinha terminado a sua busca pela presença de Deus.
Finalmente, havia entendido que a presença de Deus está em todo lugar, em todos os momentos, e é sentida, em um momento ou outro, por todas as pessoas. Estava nos momentos em que havia trabalhado com afinco na janela com Jonah. Estava ali e agora, enquanto sua filha tocava aquela música; a última que iriam partilhar. Em retrospectiva, perguntou-se como tinha deixado de perceber algo tão incrivelmente óbvio.
Deus, entendeu subitamente, era o amor em sua mais pura forma, e, nesses últimos meses com seus filhos, tinha sentido Seu toque com a mesma certeza de que ouvia a música saída pelas mãos de Ronnie.

Sinopse: Mais uma vez Nicholas Sparks nos mostra porque é considerado o mestre do romance moderno e porque seus livros são adorados por leitores de todo o mundo. Seguindo a tradição de seus mais belos romances, ele agora nos apresenta uma comovente história sobre família, amizade, amor, amadurecimento e especialmente sobre como perdoar e recomeçar.
Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciam e seu pai decide ir para a praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com o pai na Carolina do Norte.
O pai de Ronnie, ex-pianista, vive tranquilamente na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação do pai e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda, começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade e dor jamais sentida.
Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão. O primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão - A Última Música demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.

Opinião: Clichê!!! (Achei previsivel demais...)

Editora: Novo Conceito
Assunto: Literatura Estrangeira-Romances
ISBN: 9788563219077
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 400
Início: 04/08/2010
Término: 22/08/2010

sábado, 21 de agosto de 2010

A Menina que Roubava Livros...


“Muitos seres humanos.
Muitas cores.

São disparadores dentro de mim. Torturam minha memória. Vejo-os em suas pilhas altas, todos trepados uns por cima dos outros. O ar parece feito de plástico, um horizonte como cola poente. Existem céus fabricados pelas pessoas, perfurados e vazantes, e há nuvens macias, cor de carvão, que pulsam como corações negros.
E depois.
Vem a morte.
Abrindo caminho por aquilo tudo.
Na superfície, imperturbável, resoluta.
Por baixo, abatida, desatada, desfeita.”

{A Menina que Roubava Livros - p.222}

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Desktop...


Cena do Filme: Amor e Inocência.
Clique Aqui, para ler a sinopse (eu AMO esse filme - rs).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Amante da Virgem


Um jovem ARISTOCRATA...
Um CORAÇÃO DIVIDIDO
entre o COMPROMISSO com uma SÚDITA
e a PAIXÃO por uma RAINHA...
“Foi uma procissão perfeita para a cerimônia religiosa perfeita. Elizabeth recebeu a coroa na cabeça, o ungüento na testa, e a orbe e o cetro da Inglaterra, o bispo de Carlisle oficiou na agradável convicção de que em alguns meses celebraria o casamento dela com o mais devoto rei católico em toda a cristandade. E após a cerimônia de coroação, o próprio capelão da rainha celebrou a missa sem erguer a hóstia.
Elizabeth saiu da sombria abadia para um clarão de luz e ouviu o branido da multidão a saudá-la. Passou pelo meio dela para todos a vissem. Era uma rainha que faria concessões a qualquer um, o amor deles por ela era um bálsamo pelos anos de negligência.
No jantar da coroação sua voz perdeu-se na garganta apertada, o rubor nas faces devia-se a uma febre que subia, mas nada a teria feito sair cedo. (...) a sobrinha deixara de ser uma criminosa suspeita e passara a ser a própria Legisladora...”

{Trecho Extraído do Livro: O Amante da Virgem – Philippa Gregory}

Sinopse: Um retrato encantador da rainha Elizabeth I, conhecida como a Rainha Virgem. Coroada aos 25 anos de idade, deparou-se com um reino em ruínas e um exército desmoralizado. Para recuperá-los, contou com a ajuda do cavaleiro sir Robert Dudley. Um romance soberbo cujas descrições transportam o leitor à Inglaterra do século XVI.

Opinião: Determinação!!! (Vemos aos poucos uma mulher frágil virar uma defensora de seu trono.)

Editora: Record
Assunto: Literatura Estrangeira
ISBN: 8501073725
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 448

Lido em Maio de 2008

(Ansiosa para ler: O Bobo da Rainha e A Herança de Ana Bolena - rs)

sábado, 7 de agosto de 2010

O Caçador de Pipas...


"Tinha sido apenas um sorriso, e nada mais. As coisas não iam se ajeitar por causa disso. Aliás, nada ia se ajeitar por causa disso. Só um sorriso. Um sorriso minúsculo. Uma folhinha em um bosque, balançando com o movimento de um pássaro que alça vôo. Mas me agarrei a aquilo. Com os braços bem abertos. Porque, quando chega a primavera, a neve vai derretendo floco a floco, e talvez eu tivesse simplesmente testemunhado o primeiro floco que se derretia. "

{O Caçador de Pipas - Khaled Housseini}

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Orgulho e Preconceito...


"A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós."

{Jane Austen}

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Escola dos Sabores...


"O momento de que Lillian mais gostava era aquele, logo antes de acender as luzes. De pé no vão da porta da cozinha, com o ar encharcado de chuva atrás de si, deixava os aromas vir até ela: a pungência do fermento fresco, o cheiro adocicado de terra do café e o odor do alho, que ficava mais suave com o passar do tempo. Por baixo deles, surgiam os toques mais suaves, difíceis de serem percebidos, de carne fresca, tomate, melão e alface lavada. Lillian respirava fundo, sentindo os cheiros se agitarem e invadirem seu corpo, ao mesmo tempo que procurava detectar algum que pudesse sugerir uma laranja podre no fundo de uma pilha ou revelar que a subchefe continuava dobrando a medida de curry nos pratos. E continuava mesmo. A moça era filha de uma amiga bastante hábil com facas, mas, em alguns dias, Lillian pensava com um suspiro, lidar com ela era como tentar ensinar um vendaval a ser sutil.
Mas era segunda-feira à noite. Nada de subchefes, nada de clientes em busca de conforto ou celebração. Era segunda-feira, noite de aula de culinária.
Após sete anos lecionando, Lillian sabia como os alunos chegariam para o primeiro dia de curso – passariam pela porta, sozinhos ou em grupos de dois ou três, formados de improviso no caminho que levava ao restaurante quase às escuras, mantendo a conversa nervosa e em voz baixa, comum entre desconhecidos que em pouco tempo iriam tocar a comida um dos outros. Uma vez na cozinha, alguns se aproximariam dos colegas, ensaiando os primeiros passos em direção a um vínculo, enquanto outros passeariam por ali, alisando com os dedos panelas de cobre ou pegando uma pimenta vermelha reluzente, como crianças atraídas pelos enfeites mais baixos de uma árvore de Natal.
Lillian adorava observar os alunos nessa hora: elementos que se tornariam mais complexos e intrigantes à medida que se misturassem uns com os outros, mas cujas essências, agora no início, claramente se distinguiam naquele ambiente pouco familiar.
{...}

O momento e o motivo seriam diferente para cada um, e era aí que estava o fascínio. Não existem dois temperos com o mesmo efeito.
A cozinha estava pronta. As compridas bancadas de aço inox se estendiam à sua frente, espaçosas e calmas no ambiente escuro.Lillian soube sem precisar olhar que Robert havia recebido a encomenda de legumes e verduras do fornecedor que só fazia entregas as segundas-feiras e que Caroline ficara vigiando o magrelo e engraçadinho Daniel até que terminasse de esfregar o piso e lavar com a mangueira, do lado de fora, os grossos tapetes pretos de borracha até ficarem reluzentes. Do outro lado da porta de vaivém, no extremo oposto da cozinha o salão de jantar estava pronto, um espaço tranqüilo, ocupados por mesas cobertas de toalhas de linho branco engomadas, com guardanapos dobrados em triângulos em cada lugar. Mas esta noite ninguém usaria o salão. Apenas a cozinha importava.
Lillian esticou os dedos uma vez, outra vez, e acendeu a luz.”

{Trecho Extraído do Livro: Escola dos Sabores – Erica Bauermeister}

Sinopse: Todos os meses, na primeira segunda-feira à noite, a cozinha do restaurante de Lillian se transforma na Escola dos Sabores. Ali, um grupo de oito alunos se reúne para aprender deliciosas receitas. Ou pelo menos é isso que esperam que aconteça.
Ainda criança, Lillian descobriu sua paixão pela culinária e o poder que a comida tem de transformar e curar a vida das pessoas. Por isso, sempre que inicia uma nova turma, ela observa os alunos atentamente, em busca de sua verdadeira motivação para estar ali.
A cada aula, ela lhes apresenta um novo desafio: nada de receitas tradicionais, com quantidades definidas e descrição do modo de preparo. Em vez disso, coloca diante deles apenas alguns ingredientes essenciais e os convida a fechar os olhos e se deixarem levar pelos sentidos.
À medida que os pratos são preparados, o grupo mergulha num mar de sensações. O cheiro delicioso de um bolo no forno remete à infância num país distante e faz lembrar os momentos mais felizes e os mais difíceis de uma união de longa data. Uma pitada de orégano no molho de macarrão traz de volta uma triste história de amor. A firmeza de um tomate maduro desperta a coragem de se libertar.
Cada tempero, aroma e textura exerce um efeito mágico diferente sobre os alunos. Com o correr dos meses, eles têm a oportunidade de olhar para dentro de si mesmos e de conhecer uns aos outros. Ao fim do curso, terão descoberto muito mais do que os segredos da cozinha: paixões, vocações e amizades.
Escola dos sabores é uma história comovente sobre o que de fato importa na vida. Você vai saborear cada capítulo e, depois de ler este livro, nunca mais fará uma refeição como antes.
Opinião: Para ser saboreado.
O livro superou minhas expectativas. Achei a história tão delicada e doce que li de uma vez só. É no curso de culinária, que acontece na segunda-feira à noite de cada mês no restaurante da chef Lillian, que oito pessoas se encontrarão para aprender a cozinhar. Cada uma delas com um motivo diferente para estar lá, cada uma com sua história, com suas dores.
À medida que as aulas se passam, vamos conhecendo cada uma das personagens e cada um deles encontrará nas refeições, no preparo cuidadoso dos alimentos, aquilo que seu coração precisa.
Um livro que fala dessa arte que requer tanta sensibilidade quanto escrever que é a culinária e que, feito mágica, consegue aquecer o coração das pessoas. Uma história que fala de amizades, de superação, de encontros e reencontros, de se descobrir outra vez depois de muito tempo. Uma história de pessoas reais, que nos presenteia com o universo encantado de uma cozinha, com seus aromas que trazem lembranças, com suas texturas que lembram sensações, com sabores que nos enchem de vida.
Livro para quem acredita no poder que os alimentos preparados com carinho têm para aproximar pessoas, curar dores da alma e aquecer corações.
Recomendo principalmente para quem gosta de fazer mágica na cozinha e aquecer corações

Editora: Sextante
Assunto: Literatura Estrangeira-Romances
ISBN: 9788599296660
Idioma: Português
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de Páginas: 224


Início: 02/08/2010
Término: 03/08/2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Escola dos Sabores...


"Mas a verdade é que, se vocês viverem sempre em contato com os próprios sentidos, se viverem devagar, com atenção, se usarem os olhos, os dedos e as papilas gustativas, nunca irão precisar de um cartão pra fazê-los lembrar que existe romance."

{página: 182}


Liliian, personagem de Erica Bauermeister
in Escola dos Sabores.

Escola dos Sabores...


"Lillian, o coração de cada pessoa tem seu próprio jeito de se abrir. Cada cura será diferente... mas existem coisas que todos nós precisamos. Antes de mais nada, precisamos nos sentir seguros."

{página: 25}

Abuelita, personagem de Erica Bauermeister
in Escola dos Sabores

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Escola dos Sabores...

Lendo:


Com o passar dos anos, à medida que as habilidades de Lillian foram se aprimorando, ela aprendeu outras lições culinárias inesperadas. Observou como a massa sovada de mais se transformava em pão duro que produzia humores semelhantes. Viu como biscoitos macios e quentinhos satisfaziam a uma necessidade humana diferente daquela atendida pelos biscoitos crocantes e frios. Quanto mais cozinhava, mais passava a ver os temperos como transmissores de emoções e de lembranças dos lugares de onde vinham e que haviam percorrido ao longo dos anos. Descobriu que as pessoas pareciam reagir de forma bem semelhante à que reagiam uma às outras, relaxando instintivamente como alguns, estremecendo numa espécie de rigor mortis emocional diante de outros."

{página: 16}